Tangaraenses ajudam homem, são ameaçados de morte por ele e pedem socorro à polícia

“Estamos sendo ameaçados. Não dormimos mais com medo”, esse é o desabafo da filha de uma senhora de 56 anos, que no último final de semana viveu momentos de terror ao ser ameaçada de morte. O fato aconteceu em uma propriedade localizada no Assentamento Antônio Conselheiro, há cerca de 50 quilômetros de Tangará da Serra.

O suspeito seria Jorio Paulino da Silva, de aproximadamente 30 anos, e que juntamente com a esposa estava há cerca de dois meses na propriedade, trabalhando como caseiro.

À reportagem, uma das filhas da vítima, que preferiu não se identificar contou que conheceu J.P em Diamantino há alguns anos, e tempo depois ele manteve contato com ela pelo Facebook, procurando por emprego em Tangará. Coincidentemente seu padrasto e sua mãe estavam precisando de um casal para cuidar do sítio, porque necessitavam fazer um tratamento de saúde. Foi aí que ele se mudou para Tangará e foi trabalhar na propriedade. “Pagamos passagem para eles virem”, disse.

No entanto, o que parecia ser a solução de um problema se tornou um grande pesadelo. A família descobriu que J.P teria fugido de Diamantino, porque tentou matar o sobrinho de sua esposa. “Minha mãe decidiu falar com ele e pediu para que ele desocupasse a casa e procurasse outro lugar para morar. Foi aí que começou a ficar agressivo”, disse a filha da vítima.

Ainda de acordo com ela, com medo de ser denunciado à Polícia, os xingamentos ganharam força e por pouco não terminou em tragédia. “Ele pegou a faca e foi para cima da minha mãe. Meu filho entrou no meio”, afirma.

Depois de toda confusão ele e a esposa fugiram levando uma moto furtada de um sitiante. Outros objetos também foram furtados de propriedades e escondidos no mato, sendo achados pouco tempo depois.

Mesmo após J.P ir embora os problemas não acabaram. A família, segundo a filha tem recebido ameaças. “ Ele me mandou um áudio no messenger, dizendo que ia voltar para ‘pegar’ minha mãe e que estava por perto acompanhando todos nossos passos. Estamos aterrorizados. Precisamos de ajuda”, destacou.

A família registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia. No local inclusive, foram informados de que não havia nenhum registro de ocorrência contra ele.

Fonte: Diário da Serra

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