PERFIL FAKE É CRIADO NO FACEBOOK PARA ESPALHAR BOATOS DE POSSÍVEL MASSACRE NA ESCOLA 13 DE MAIO

A rotina de professores e alunos da Escola Estadual 13 de Maio em Tangará da Serra não está sendo mais a mesma, depois que boatos surgiram sobre um possível massacre no local.


Um perfil fake foi criado no Facebook onde uma postagem relatava a seguinte mensagem: ‘Pessoal encontraram hoje um perfil de um moleque que disse há três dias atrás que ia descansar em paz e ia levar muitas pessoas com ele. A escola 13 de Maio já até pediu reforço policial para escoltar alunos que cheguem ou saem das escolas. Lembrando que se algo for acontecer será em qualquer escola. Acreditem se quiser. O diretor da escola 13 de Maio que passou a informação. Lembrando que não é só uma escola que terá viatura amanhã. Repassem para geral’.

Contudo o diretor da escola, Nilton Michelon, revoltado com toda situação, disse que não é verídica a informação divulgada e que está sendo repassada em Tangará, utilizando inclusive seu nome. Ele afirma que foi procurado por alunas do 1º ano, relatando que haviam visto um perfil com uma postagem falando sobre um possível ataque com informações da escola 13 de Maio.

No entanto ao verificar o perfil, conforme o diretor, foi constatado que não se tratava de um aluno da 13 de Maio. “É uma conta fake. Quase não tinha fotos e as que tinham eram de pessoas se cortando. Tentamos acessar o perfil novamente mas não o localizamos mais. Com certeza ele deve ter sido excluído”, disse.

Alguns pais procuraram a escola preocupados com a situação e foram tranquilizados pela coordenação. Os alunos também receberam informações de que tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto.

O diretor lamenta esse tipo de atitude, tendo em vista o massacre que ocorreu recentemente tirando a vida de alunos e funcionários de uma escola em Suzano. “Isso tudo está virando uma bola de neve. As pessoas são tendenciosas e saem espalhando mentiras para causar terror”, diz.

Ele salientou ainda que uma investigação por parte da Polícia deverá ser iniciada a fim de identificar os responsáveis pela divulgação da informação falsa.

Fonte: Diário da Serra