Peão, “casado” com menina de 12 anos, e a mãe dela são presos por abuso sexual

Um peão de 32 anos foi preso nesta terça (30), suspeito de estuprar uma criança, de 12 anos, com quem vivia maritalmente em uma fazenda em Colíder (a 648 km de Cuiabá). Segundo a Polícia Civil, a mãe da menina, que também foi presa, vai responder por explorar a filha sexualmente. A situação ocorria há dois meses e foi descoberta após uma denúncia. A identidade dos acusados está sendo mantida em sigilo para preservar a vítima.

Durante o depoimento o homem ficou em silêncio e a mulher confirmou que sabia, mas nunca havia denunciado e justificou dizendo que tinha medo de ser despedida da fazenda onde trabalhava.

A investigação aponta que a mãe da vítima recebia alimentos, bens e dinheiro em troca da exploração sexual da criança.

Os dois foram autuados por estupro de vulnerável. De acordo com o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, a menina, à época com 11 anos, passou a morar junto com o suspeito, com o consentimento da mãe.

O delegado deu voz de prisão ao suspeito pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena que pode chegar a 15 anos de prisão. A mãe da menor também foi autuada em flagrante pelo mesmo crime uma vez que tinha conhecimento da situação de abuso sexual, na qual a filha se encontrava.

“A mãe tinha o dever de agir, porém não fez nada para cessar ou coibir as práticas sexuais proibidas”, explicou Ruy Guilherme.

Segundo o delegado, há outras denúncias de que a mãe da menor explorava sexualmente as filhas, prostituindo as garotas, por meio de relações sexuais clandestinas, para obter alimentos e outros bens. “As investigações continuam para apurar maiores detalhes sobre as denúncias e ver se há ou não materialidade da exploração sexual praticada pela genitora”, destacou.

O delegado representará pela conversão da prisão em flagrante de G.G. em preventiva com objetivo de evitar a reiteração da conduta criminosa (voltar a praticar os abusos contra a adolescente) ou coagir a menor. A genitora continuará presa e a sua liberdade ficará a critério do poder judiciário.

Fonte: RD News

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